Apejá Omi Onjé Dìdún

O Candomblé para mim deixou de ser apenas uma religião para se tornar um estilo de vida.

"Huntó Douglas D' Odé"

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Série "Agotime, a saga de uma rainha" - Parte I - Realeza Negra


Falar de Agotime é falar de pura magia e encantaria africana, representa a força dos elementos naturais transformando a vida que se transforma em culto.
Desde os primórdios tempos cultuava-se na pequena cidade de Dahomé os Voduns da Família real. Um Clã mágico e místico iluminava o continente negro. Em uma época conturbada por guerras tribais em busca do poder e riquezas na antiga África, muitos reis faleceram dando lugares a seus sucessores, e assim os anos foram passando e a cidade de Dahomé transformou-se em um próspero país, hoje conhecido como Benin.

No palácio Dãxome, reinava o rei Agongolo. O rei vivia com sua segunda esposa a rainha Agotimé, e vivia ainda com seus dois filhos, o primogênito Adandozan, do primeiro casamento, e Gezo, fruto do casamento com Agotime. Antes de morrer o rei Agongolo reuniu todo o povo no mercado Adjahito para então anunciar que seu segundo filho iria sucedê-lo no trono após sua morte, mas a sua ordem foi desconsiderada e Adandozan assumiu o trono como tutor de Gezo. Dahomé tornou-se vítima de um governo tirânico e cruel tendo todos os súditos que se renderem aos caprichos descontrolados de Adandozan.

Por: Huntó Douglas D' Odé

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