Toda a saga começou em uma conturbada era da África, uma época de
guerras pelo poder e pela conquista de Terras. Muitos reis e rainhas
passaram, a pequena cidade de Dahomé transforma-se em um grande e
próspero país. Rainhas são levadas para o
porto de Uidá e vendidas como escravas, no balanço das ondas do mar vêm
o navio negreiro com seus imundos porões cheio de rainhas traídas e
humilhadas, mas mesmo acorrentadas como escravas conseguem liderar um
bom grupo, o navio para no porto e lá estavam as rainhas no seu primeiro
destino, a Ilha de Itaparica, lá se encontra com seus irmãos de raça,
mas não de religião e através deles descobre que os seus irmãos
negros-mina estão em São Luis do Maranhão. Os tambores tocados pelos
Ogans com a inspiração de velhos espíritos ecoam por toda cidade dando
alegria aos povos, na Terra iluminada e poética de São Luis o Vodun
orienta sua filha e éfundada naquele chão de encantaria a “Casa das
Minas de São Luis do Maranhão”, e é após a fundação que aquela simples
escrava que veio nos porões do navio negreiro revela-se uma grande
rainha, a rainha Agotime, que passou a Chamar-se Maria Mineira Naê.
- A série terá início no dia 17 de setembro de 2012, conto com a audiência de todos.
Por: Huntó Douglas D' Odé
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ResponderExcluirSegundo registros orais perpetuados pelas Vodunsi a fundadora da Casa das Minas se chamava Maria Jesuína, e não Maria Mineira Naé. Particularidades únicas deste templo secular tradicional em todas as Américas levaram Pierre Verger a supor que Maria Jesuína e Nã Agotimé teriam sido a mesma pessoa. Essa questão foi apresentada e sustenta em um colóquio histórico internacional, sendo atualmente a reconstituição histórica mais aceita.
ResponderExcluirMaria Jesuína ou Nã Agotimé era iniciada ao Vodun Zomadonu, o principal e mais poderoso entre todos os Tohossu da Família Real de Abomey. Toy Zomadonu é o patrono e protetor deste templo religioso, cujo nome original é Querebetã de Zomadonu.
E devemos ter extrema cautela ao afirmarmos que na Casa das Minas não existe culto aos Orixás Nagô.
Forte abraço.