No
ano de 2001, Maria Mineira Naê tem sua história contada na Marquês de Sapucaí
pela escola de samba Beija Flor de Nilópolis, a agremiação de Nilópolis contou
com perfeição e grande maestria a saga da rainha Agotime. Em sua comissão de
frente trouxe a rainha Agotime com suas panteras negras, uma ala que muito
emocionou e marcou na história da Sapucaí foi a ala das Pretas Velhas, diversas
senhoras negra da comunidade Nilopolitana atravessaram a avenida curvadas com
bengala e de cachimbo jogando suas “mandigas”. A escola apresentou em seu
carnaval 07 alegorias, sendo elas:
1ª
O palácio de Dãxome – O clã real;
2ª
O mercado de Adjahito;
3ª
A feitiçaria;
4ª
O cortejo de Agotime;
5ª
A Bahia – Encontro com os Nagôs;
6ª
Maranhão, a terra da Magia;
7ª
Casa das Minas.
A
escola de Nilópolis passou simplesmente deslumbrante pela Sapucaí, mas mesmo
com suas alegorias imponentes e suas alas bem vestidas não conseguiram
conquistar o título, na quarta-feira de cinzas os jurados resolveram dá o
título do carnaval 2001 para o G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense , deixando a
Beija Flor com o vice-campeonato, dizem alguns componentes da escola que foi um
vice com gosto de campeão.
Em
2007, a rainha Maria Mineira Naê volta a pisar na Sapucaí mais uma vez com a
beija Flor de Nilópolis, quando a escola falou sobre a África, de onde vários
reis e rainhas vieram para o Brasil, Maria Mineira Naê foi homenageada na quarta
alegoria da escola.
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Findando aqui mais uma série de minha autoria, desta vez tive o imenso prazer de escrever sobre a trajetória da grande rainha Maria Mineira Naê. Espero que tenham gostado da série e conto com a audiência de todos na próxima série que será postada no início de novembro.
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Mo kì o gbogbo !
Huntó Douglas D' Odé
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